
SAMBA
O samba brasileiro tem raízes africanas. É dançado juntinho nos salões das gafieiras, com aquele gingado bem carioca, pelo menos desde a terceira década do século XX e aos poucos foi sendo aceito nos salões de baile mais aristocráticos. É conveniente esclarecer, aqui, que a gafieira não é uma dança, como alguns pensam, mas um lugar onde se dança. É um baile popular.
Originário do batuque africano, o samba tem muitas modalidades e coreografias diferentes, espalhadas de norte a sul do país. Podem ser citados, para exemplificar, o jongo, o côco, o baião, o samba de roda, o samba de umbigada, o samba-enredo, o samba-canção, o partido alto, o samba de breque, o samba no pé (que acompanha a bateria das Escolas de Samba), o samba-choro ou chorinho, o samba de pagode e até a bossa nova. Nos bailes cariocas, é costume dançar, além do samba de gafieira propriamente dito, o chorinho, a bossa nova, o pagode e o samba-canção.
E falando de samba de gafieira, não é possível deixar de lembrar o maxixe, seu precursor e também muito brasileiro, que foi o primeiro ritmo latino a ser adotado na Europa e a fazer enorme sucesso, ainda no final do século passado. Embora, hoje em dia, poucos ainda saibam dançá-lo, foi o maxixe que abriu caminho para a atual preferência internacional pelos ritmos e danças latino-americanos.